Um dos filmes favorito do papa Francisco. Deixemos que ele mesmo no-la recomende: «A alegria desse amor contemplativo tem de ser cultivada. Dado que estamos feitos para amar, sabemos que não há maior alegria do que um bem partilhado: “Dá e recebe, desfruta dele” (Ben Sirá 14, 16). As alegrias mais intensas da vida brotam quando se pode provocar a felicidade dos outros, numa antecipação do céu. Recordo a feliz cena do filme “A festa de Babette” em que a generosa cozinheira recebe um abraço agradecido e um elogio: “Como deleitarás os anjos!”. É doce e reconfortante a alegria de provocar deleite nos outros, de os ver desfrutar. Esse gozo, efeito do amor fraterno, não é o da vaidade de quem se olha a si mesmo, mas do amante que se compraz no bem do ser amado, que se derrama no outro e se torna fecundo nele».
A festa de Babette
De Gabriel Axel
Dinamarca, 1987, 102 min.; classificação: A