Matteo Scuro (Marcello Mastrioanni), um funcionário rural já aposentado, decide percorrer a Itália para visitar os seus cinco filhos, que moram em diferentes cidades.
Com uma belíssima banda sonora de Ennio Morricone e a boa mão de Tornatore para tocar fibras íntimas, somos introduzidos na alma dos personagens com tudo o que há de amor e de entrega, de solidão e dor, de ilusão e desencanto.
Tenhamos presente as palavras do papa no último capítulo da exortação: «A presença do Senhor habita na família real e concreta, com todos os seus sofrimentos, lutas, alegrias e propósitos diários. Quando se vive em família, é difícil fingir e mentir, não podemos mostrar uma máscara» (n. 315).
Além das boas críticas, este filme obteve o prémio do Júri Ecuménico em Cannes, no ano de 1990.
Estamos todos bem
De Giuseppe Tornatore
Itália-França, 1990, 126 min.; classificação: B